quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Violência contra a mulher
De acordo com a Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Previnir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico á mulher, tanto da esfera pública como na esfera privada”.
A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade têm trabalhado para eliminar esse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.
A violência doméstica é a forma de violência mais comum na vida da mulher, muito mais freqüente do que a exercida por estranhos ou simples conhecidos, e deixa conseqüências gravíssimas na saúde das vítimas, revela estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como uma das pautas abordadas no encontro que debateu a "comunicação e a violência", no último dia 18 , na Faculdade Estácio de Sá,chegou-se á conclusão, que a violência doméstica acontece porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres.
É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres.
Em Belo Horizonte, segundo a Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher, o número total de atendimentos a mulheres vítimas de agressão dobrou no primeiro semestre de 2008 em relação ao mesmo período de 2007.
Os abusos físicos mais freqüentes são tapas, socos, espancamentos e homicídios. Existem, ainda, as agressões sexuais, caracterizadas pelo estupro, atentado violento ao pudor e assédio sexual.
Mas não é apenas a violência física que mutila as mulheres, abusos psicológicos como ameaças, privações, maus-tratos e discriminação atingem o emocional das mulheres vitimadas, destruindo sua auto-estima.
A violência interfere no exercício dos direitos de cidadania e na qualidade de vida das mulheres. Quase duzentas denúncias de violência contra a mulher foram registradas no mês passado em Belo Horizonte. E segundo a Promotoria de Justiça especializada nesse tipo de crime, o número de processos está aumentando.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2008
"Vidas no escuro "
Cláudia Trindade , estudante do 7º período do curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá ,terá como tema , a comunicação na vida dos deficientes visuais para o trabalho de final de curso. Como o projeto pode ser feito em grupo , ela contará com a colaboração de outros dois colegas .
A idéia dos estudantes é fazer um documentário sobre o dia a dia dos cegos e como eles se relacionam com a comunicação , abordando a ultilização da mesma para resolver problemas simples e complexos do seu cotidiano.
Baseados no já explícito descaso do Estado e o preconceito implícito das pessoas , o grupo pretende fazer um raio x , da difícil vida dos cegos em uma grande metrópole como BH. O processo de inclusão e a acessibilidade vão forçando as pessoas a verem as deficiências, a trabalhar, conviver, a existir do lado dos deficientes , fazendo com que o preconceito ir caia e se modifique.
As pessoas acabam por achar mais comum, algumas até natural, estarem com uma pessoa com deficiência.O projeto vai mostrar o trabalho feito pela ACLB( Associação de Cegos Louis Braille) , que existe desde 1933 e é referência na assistência ao deficiente visual em Minas Gerais, além de orientar a população de como cuidar da saúde dos olhos.
Outro instituto que presta um grande serviço aos deficientes , é o São Rafael ,localizado no centro de Belo Horizonte. Atualmente há dois decretos , duas leis e duas portarias na constituição nacional em favor das pessoas com esta deficiência.
O documentário , como já foi dito visa mostrar a rotina de um cego. A história será contada sem a interferência dos alunos no dia a dia dos personagens. A idéia é que as questões abordadas , fiquem em off, e , apenas as respostas , veiculadas. Também fará parte do documentário , a relação dos deficientes com os meios tradicionais de comunicação como , jornal , rádio , tv , e internet.
A idéia dos estudantes é fazer um documentário sobre o dia a dia dos cegos e como eles se relacionam com a comunicação , abordando a ultilização da mesma para resolver problemas simples e complexos do seu cotidiano.
Baseados no já explícito descaso do Estado e o preconceito implícito das pessoas , o grupo pretende fazer um raio x , da difícil vida dos cegos em uma grande metrópole como BH. O processo de inclusão e a acessibilidade vão forçando as pessoas a verem as deficiências, a trabalhar, conviver, a existir do lado dos deficientes , fazendo com que o preconceito ir caia e se modifique.
As pessoas acabam por achar mais comum, algumas até natural, estarem com uma pessoa com deficiência.O projeto vai mostrar o trabalho feito pela ACLB( Associação de Cegos Louis Braille) , que existe desde 1933 e é referência na assistência ao deficiente visual em Minas Gerais, além de orientar a população de como cuidar da saúde dos olhos.
Outro instituto que presta um grande serviço aos deficientes , é o São Rafael ,localizado no centro de Belo Horizonte. Atualmente há dois decretos , duas leis e duas portarias na constituição nacional em favor das pessoas com esta deficiência.
O documentário , como já foi dito visa mostrar a rotina de um cego. A história será contada sem a interferência dos alunos no dia a dia dos personagens. A idéia é que as questões abordadas , fiquem em off, e , apenas as respostas , veiculadas. Também fará parte do documentário , a relação dos deficientes com os meios tradicionais de comunicação como , jornal , rádio , tv , e internet.
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