quinta-feira, 4 de setembro de 2008

"Vidas no escuro "

Cláudia Trindade , estudante do 7º período do curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá ,terá como tema , a comunicação na vida dos deficientes visuais para o trabalho de final de curso. Como o projeto pode ser feito em grupo , ela contará com a colaboração de outros dois colegas .

A idéia dos estudantes é fazer um documentário sobre o dia a dia dos cegos e como eles se relacionam com a comunicação , abordando a ultilização da mesma para resolver problemas simples e complexos do seu cotidiano.


Baseados no já explícito descaso do Estado e o preconceito implícito das pessoas , o grupo pretende fazer um raio x , da difícil vida dos cegos em uma grande metrópole como BH. O processo de inclusão e a acessibilidade vão forçando as pessoas a verem as deficiências, a trabalhar, conviver, a existir do lado dos deficientes , fazendo com que o preconceito ir caia e se modifique.


As pessoas acabam por achar mais comum, algumas até natural, estarem com uma pessoa com deficiência.O projeto vai mostrar o trabalho feito pela ACLB( Associação de Cegos Louis Braille) , que existe desde 1933 e é referência na assistência ao deficiente visual em Minas Gerais, além de orientar a população de como cuidar da saúde dos olhos.


Outro instituto que presta um grande serviço aos deficientes , é o São Rafael ,localizado no centro de Belo Horizonte. Atualmente há dois decretos , duas leis e duas portarias na constituição nacional em favor das pessoas com esta deficiência.


O documentário , como já foi dito visa mostrar a rotina de um cego. A história será contada sem a interferência dos alunos no dia a dia dos personagens. A idéia é que as questões abordadas , fiquem em off, e , apenas as respostas , veiculadas. Também fará parte do documentário , a relação dos deficientes com os meios tradicionais de comunicação como , jornal , rádio , tv , e internet.

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